Hoje eu incito a coragem naquela
retina que molda a fotografia,
o fato imortal postado na tela.
Subverte o meu tempo a iconografia.
Retinta teu couro a fogo e ferrugem.
Vagueia no breu me envolvendo no espaço
central do teu corpo ornado em felugem.
Sou eu feito incêndio no teu regaço.
Carrego no dorso toda bagagem
Revolvo o remorso em meio às flores
crescidas no topo da tua cabeça
Perpetuemos o instante selvagem
Morramo-nos nus cobertos de amores
Antes que a viva utopia anoiteça
o fato imortal postado na tela.
Subverte o meu tempo a iconografia.
Retinta teu couro a fogo e ferrugem.
Vagueia no breu me envolvendo no espaço
central do teu corpo ornado em felugem.
Sou eu feito incêndio no teu regaço.
Carrego no dorso toda bagagem
Revolvo o remorso em meio às flores
crescidas no topo da tua cabeça
Perpetuemos o instante selvagem
Morramo-nos nus cobertos de amores
Antes que a viva utopia anoiteça
Como te dizer que foi lindo, sem dizer "foi lindo"?
ResponderExcluirFoi um encontro pra mim de um sentimento de amor, uma fotografia e uma utopia anoitecida. Celebro um amigo com a tua poesia. Beijos doces pra você e em Elis.