(Dudu Costa)
A química que come e rói a sílaba
Moléculas da subjetividade
Contém em si o próton da vaidade
Espaço onde este humano amor desaba
Transmutação - essência da alquimia
Degenerescência surda do olfato
Injeta-me a fragrância que de fato
Omite o codinome: - Covardia!
Tento matar o ouro decassílabo
Com minha rima e vil vocabulário
Vou sabotando os versos que carrego
Pudera eu, este ego monossílabo,
Feito um poeta otário. Involuntário!
Ser e não ser na tempestade um cego